Paul Ryan (R-WI) declarou, no dia 20, que aceita o cargo de porta-voz da Câmara se for o único concorrente e se as principais facções do partido apoiarem sua candidatura. Ryan, presidente do Comitê de Orçamento da Câmara, tem sido pressionado pelos republicanos a se candidatar ao cargo desde que Kevin McCarthy (R-CA), líder da maioria na Casa, desistiu da corrida. Ryan afirmou que se dispôs ao cargo por entender que os EUA necessitam de liderança. O possível candidato acredita que o próximo porta-voz só obterá sucesso se unificar o partido. Caso se torne porta-voz, Ryan declarou que desejará manter-se perto de sua família e que não viajará muito a trabalho. Ele disse ainda que gostaria de realizar certas mudanças nas regras da Câmara, como sobre moção de retirada da vaga do porta-voz. Brendan Buck, porta-voz de Ryan, declarou que se não houver consenso em prol da candidatura, Ryan não concorrerá ao cargo e deixará seu atual posto. Buck afirmou que os membros do partido têm até o dia 23 para considerarem o pedido. Daniel Webster (R-FL) é o único concorrente declarado, depois que Jason Chaffetz (R-UT) desistiu da corrida em prol de Ryan. Analistas acreditam que o grande desafio de Ryan é conquistar a ala mais conservadora do partido, responsável pela saída do atual porta-voz John Boehner (R-OH), assim como pela desistência de McCarthy. As eleições para o cargo ocorrerão no dia 28, dois dias antes da saída de Boehner.