CIA e Rússia entram na luta contra o Estado Islâmico

A CIA e o Comando Conjunto de Operações Especiais dos EUA (JSOC, na sigla em inglês) começaram uma caçada aos integrantes do Estado Islâmico (EI) na Síria. A investida começou em agosto e é parte de um programa paralelo à ação militar tradicional no Iraque, sendo realizada principalmente a partir de bases na Jordânia. O objetivo é eliminar os principais nomes do EI com o uso de aviões não tripulados, prática também conhecida como assassinatos seletivos. A investigação e a localização dos alvos são feitas pela CIA, enquanto o JSOC tem por função executar os indivíduos. Envolver a CIA representa um desvio de rota do presidente Barack Obama, que tinha anunciado a intenção de ter a agência atuando apenas como órgão de espionagem, e não como força paramilitar. Frente aos avanços do EI, Obama cedeu a pressões do Congresso, que sempre preferiu manter a agência no combate direto ao terrorismo. O crescimento do EI também acabou trazendo para o conflito um país não aliado dos EUA. No dia 6, o presidente Vladimir Putin admitiu que o governo russo passou a fornecer treinamento e apoio logístico às Forças Armadas sírias. Putin ressaltou a importância de formar uma coalizão internacional para combater o extremismo e o terrorismo na Síria, proposta que já teria discutido diretamente com Obama. A imprensa mundial, no entanto, já fala em possíveis ataques aéreos. No dia 9, o porta-voz da embaixada iraniana em Moscou confirmou que o Irã autorizou o uso de seu espaço aéreo para aviões russos.

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