Senado aprova fast-track

O Senado aprovou, no dia 22, a concessão de autoridade de promoção comercial ao presidente Barack Obama, a chamada fast-track. A legislação confere mais liberdade de negociação à Casa Branca para finalizar acordos comerciais, entre eles a Parceria Transpacífica. A aprovação teve 62 votos a favor e 37 contra, e foi marcada por acordos de última hora e até por uma tentativa de filibuster. No dia 20, o senador Rand Paul (R-KY) tentou bloquear o debate do projeto vinculando-o a outro tema: os programas de monitoramento e espionagem da Agência de Segurança Nacional, que eram objeto de outra proposta de lei no Senado. O discurso de Paul, de mais de 10 horas, acabou diminuindo o tempo de apreciação de emendas para a fast-track. A mais importante era a iniciativa dos senadores Rob Portman (R-OH) e Debbie Stabenow (D-MI) de exigir do governo sanções a parceiros comerciais que manipulem taxas de câmbio. A proposta é tão sensível que a Casa Branca ameaçou vetar o fast-track se a provisão fosse incluída. A emenda Portman-Stabenow acabou derrotada por 48 votos a 51. O líder da maioria na Casa, Mitch McConnell (R-KY), teve dificuldade de conduzir a aprovação devido à oposição de importantes democratas vinculados a sindicatos e grupos ambientalistas, como o líder da minoria Harry Reid (D-NV) e a senadora Elizabeth Warren (D-MA). O encerramento do debate só foi possível depois que McConnell prometeu às senadoras Patty Murray (D-WA) e Maria Cantwell (D-WA) permitir a votação da extensão do Ex-Im Bank antes do fim de junho. A proposta do fast-track segue agora para a Câmara, onde deverá enfrentar oposição ainda mais acirrada.

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