Debate sobre fast-track avança no Senado

O Senado aceitou, no dia 14, discutir a proposta sobre concessão de autoridade de promoção comercial ao Executivo, dois dias após a mesma medida ter sido bloqueada por democratas. A aprovação da autoridade de promoção comercial, também conhecida como fast-track, é essencial para a conclusão da Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), acordo comercial sendo negociado entre os EUA e outras onze nações. O fast-track garante que o Executivo possa negociar acordos comerciais que serão votados na íntegra pelo Congresso posteriormente. Sem a medida, os legisladores têm a possibilidade de alterar os textos negociados, aprovando apenas algumas cláusulas ou inserindo ressalvas. No dia 12, senadores democratas impediram a abertura do debate sobre o fast-track, argumentando que a TPP causaria perda de empregos nos EUA devido a baixos padrões trabalhistas, ambientais e de direitos humanos em alguns dos países parceiros. Outra crítica importante, compartilhada por republicanos e democratas, é que as regras da TPP não combatem a manipulação cambial por países como Japão e Malásia, que acabam obtendo vantagens em suas exportações. Como resposta às demandas democratas, o senador Charles Schumer (D-NY) obteve a aprovação de projeto de lei que exige do Executivo investigar denúncias de manipulação cambial e aplicar medidas tarifárias cabíveis. A iniciativa permitiu a aprovação da discussão do fast-track, mas não deve ser posta em votação na Câmara. No entanto, Debbie Stabenow (D-MI) e Rob Portman (R-OH) pretendem incluir uma emenda sobre manipulação cambial durante os debates do fast-track no Senado.

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