Energia e Meio Ambiente

EUA miram em cooperação energética com o Caribe

A visita do presidente Barack Obama à Jamaica no dia 9, véspera de abertura da 7a. Cúpula das Américas no Panamá, teve foco no desenvolvimento de energia no Caribe. Chegando ao país, Obama anunciou financiamento para projetos de energia solar e substituição de diesel por gás em usinas elétricas da região. A escala na Jamaica foi a segunda demonstração de cooperação energética no Caribe em 2015. Em janeiro, o vice-presidente Joe Biden recepcionou líderes na Cúpula para Segurança Energética Caribenha, que procurou alavancar financiamento de instituições internacionais e empresas privadas para projetos de energia renovável. A ênfase no Caribe e no tema energético tem dois objetivos: ocupar espaço de influência aberto pela crise na Venezuela e fazer frente à China. A maioria dos países caribenhos integra a Petrocaribe, aliança liderada por Caracas e vista com certa reticência pelos EUA. Membros da Petrocaribe compram petróleo venezuelano a preços inferiores aos do mercado internacional, mas a Venezuela estaria agora enfrentando dificuldades para manter as exportações subsidiadas. Em relação à China, os caribenhos mostram-se cada vez mais receptivos a investimentos chineses em infraestrutura. Evitar a influência venezuelana e chinesa não são as únicas preocupações da Casa Branca. Apesar de ser o principal parceiro comercial dos países caribenhos, os EUA são acusados pela maioria deles de adotar uma política externa inexpressiva para a região. A viagem de Obama teria, portanto, a intenção de recuperar a imagem e a capacidade de influência de seu país na área.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais