O FBI e o Departamento de Segurança Doméstica enviaram um comunicado a várias agências de segurança sobre o número crescente de cidadãos e residentes cooptados pelo Estado Islâmico nos EUA. A informação foi repassada no último fim de semana, após a prisão de um suspeito de 17 anos na Virgínia do Norte. Três outros haviam sido detidos em Nova Iorque e na Flórida no fim de fevereiro, dois deles com residência legal no país. As prisões são o resultado de investigações federais conduzidas em todos os estados para localizar recrutadores e pessoas interessadas em lutar a favor do Estado Islâmico. A maior dificuldade dos agentes é traçar o perfil dos candidatos. Quase todos são ativos nas redes sociais e a maioria está na faixa etária de 20 anos, embora os homens sejam ligeiramente mais velhos do que as mulheres. Enquanto os engajados do sexo masculino indicam preferência por atuar nos EUA, as jovens demonstram interesse em lutar na Síria. Os recrutados em potencial podem ser islâmicos por formação ou conversão, mas também são encontrados entre pessoas de outros credos. Estado civil, classe social e nacionalidade importam pouco: cidadãos, residentes, imigrantes irregulares, ricos, pobres, casados e solteiros estariam entre os investigados. De acordo com o International Center for Study of Radicalization and Political Violence, 20 mil estrangeiros atuam pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, sendo milhares de europeus e aproximadamente 100 cidadãos dos EUA.