O Departamento de Trabalho divulgou, no dia 4, uma diminuição no número de pessoas que pedem auxílio desemprego pela primeira vez. O total desse tipo de solicitantes do benefício é um dos menores desde 2006. Essas primeiras requisições baixaram para 297 mil, ajustadas anualmente, na última semana de novembro. Apesar do pico de 314 mil solicitações na semana anterior, os números anualizados têm ficado abaixo de 300 mil desde meados de setembro. Especialistas sugerem que empregadores têm agido na expectativa de crescimento econômico, antecipando contratações. O mercado de trabalho está em sua maior sequência de criação de empregos contínua desde a Segunda Guerra Mundial, e o governo espera encerrar o ano com o maior número de postos criados desde 1999. Mesmo assim, ainda existem indícios preocupantes no mercado. O nível médio de salários encontra-se estagnado há meses e um grande número de pessoas está limitado a empregos de meio período. Estima-se que 9 milhões de pessoas ainda estejam sem emprego, em comparação com 7,6 milhões no momento anterior à crise em 2007. Menos de 25% dos cidadãos desempregados estimados pelo Departamento do Trabalho têm coletado benefícios sociais.