O Pentágono anunciou a Iniciativa para Inovação em Defesa como uma estratégia para garantir a continuidade da liderança dos EUA em tecnologia militar no século XXI. A informação foi divulgada no dia 15. Liderado pelo secretário-assistente do Departamento, Bob Work, o plano é mapear o potencial de inovação militar para enfrentar a crescente competição internacional. O processo reunirá os principais especialistas, dentro e fora do governo, a fim de identificar as tecnologias que precisam ser desenvolvidas dentro de 3 a 5 anos. As áreas principais de pesquisa serão robótica, impressão em 3D, miniaturização e automação de sistemas, além de armas de longo alcance. Uma parte importante do projeto é estreitar a relação com universidades e empresas, potenciais fontes de ideias inovadoras. O objetivo abrangente daqui por diante é interromper a perda relativa de poder na corrida tecnológica nos últimos anos. Segundo Hagel, os EUA passam por um momento de erosão de seu poder de inovação na produção de equipamentos de guerra. Embora sem dizer quanto será gasto no programa, o secretário afirmou que as atuais restrições orçamentárias não podem ser um empecilho para questões estratégicas. Enquanto os EUA gastaram muito dinheiro com as guerras do Iraque e do Afeganistão, países como Rússia e China aumentaram investimentos na modernização de poder bélico, principalmente em submarinos, aviões e mísseis de longo alcance. Os militares também atribuem à negligência dos EUA a difusão de tecnologia de ponta entre grupos não estatais, como a Al Qaeda, o Estado Islâmico e o Hezbollah.