Pentágono usa propaganda para vencer o Estado Islâmico

Os EUA reconhecem que o sucesso dos ataques militares contra o Estado Islâmico (EI) não são suficientes para vencer o grupo. Segundo o general John Allen, enviado especial para o combate ao EI, a campanha precisa ser igualmente agressiva no campo da informação. Em uma conferência de imprensa no Kuait, na semana passada, Allen disse que a eliminação do grupo só será efetiva com uma vitória ocidental do campo da propaganda. A própria declaração pode ser considerada o primeiro passo nesse sentido. Sem referir-se a Estado Islâmico, o general preferiu adotar a alternativa árabe Da’esh para identificar a organização. O objetivo é tirar o significado de autoridade representado pela palavra estado e de religiosidade do termo islâmico. O plano daqui por diante consiste em atacar a organização na Internet e na mídia, deslegitimando sua mensagem entre os jovens. Outro esforço será mostrar as ações do grupo como não religiosas e criminosas, excluindo qualquer caráter revolucionário. A estratégia precisa descontruir a ideia de harmonia difundida pelo EI para recrutar jovens combatentes no Oriente Médio e em outras partes do mundo. O grupo terrorista utiliza diversos canais digitais, como YouTube, Twitter, Instagram, Tumblr, entre outros, para conquistar novas gerações. Uma ferramentas importante tem sido a mídia social Al Hayat Media Center, que dissemina a ideologia do EI na América do Norte. O Pentágono argumenta que a eficácia da contrapropaganda, no entanto, depende da colaboração de países aliados, o que pode se revelar particularmente difícil em países árabes.

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