Militares se preparam para combate ao ebola na África

O Departamento de Defesa aprovou o envio de militares para combater a epidemia de ebola na África. No dia 3, o porta-voz John Kirby disse que 3.200 militares serão alocados a partir de outubro. A expectativa é a de que o número chegue a 4 mil em  novembro. O grupo não inclui apenas soldados regulares, mas especialistas em medicina, engenharia e outras áreas. A missão não será tratar pessoas doentes, mas orientar a população africana sobre sintomas e prevenção. O foco das atividades é a Libéria, onde mais de 2 mil pessoas morreram e quase quatro mil foram infectadas. O Pentágono pretende tomar medidas para evitar que seu pessoal contraia o vírus, o que implica monitorar constantemente o estado de saúde individual. O governo teme gerar pânico doméstico quando os soldados regressarem aos EUA. Recentemente, um cidadão que esteve na Libéria foi diagnosticado com a doença dias após voltar ao Texas. Há suspeitas de que o diagnóstico tenha sido tardio, aumentando o risco de disseminação. Para o senador John Moran (R-KA), o governo federal não age com firmeza. O republicano disse que o presidente Barack Obama deveria nomear alguém para coordenar esforços entre as agências governamentais. A Casa Branca nega a necessidade de indicar um coordenador extraordinário e afirma que as ações atuais estão a cargo do Escritório de Assistência a Desastre Externo da USAID. Lisa Monaco, assistente do presidente para Contraterrorismo e Segurança Doméstica, declarou que a situação está sob controle. Monaco ressaltou que o cuidado começa com o controle rígido em embarques aéreos para o país, uma medida que deve ser intensificada nos próximos dias.

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