Energia e Meio Ambiente

Lobistas querem diminuir sanções à Rússia

Um projeto de lei dos senadores Robert Menendez (D-NJ) e Bob Corker (R-TN) tem preocupado representantes comerciais e apoiadores das relações entre Rússia e EUA. A proposta colocaria sanções à exportadora de armas russa, Rosoboronexport, à empresa Gazprom e a outras companhias do setor de energia. Além disso, o projeto autoriza restrições a operações de bancos russos nos EUA e normatiza as sanções já aplicadas pelo Executivo. O projeto autorizaria ainda o envio de auxílio militar e armamento letal à Ucrânia. Grupos como o U.S.-Russia Business Council e o National Foreign Trade Council têm trabalhado para que a proposta não seja discutida pelo Senado. Eles argumentam que as sanções trarão impactos negativos para a economia dos EUA e diminuirão a flexibilidade da Casa Branca para lidar com a Rússia. Até o momento, as sanções econômicas à Rússia foram aplicadas por meio de medidas executivas. O receio desses grupos é que, uma vez aprovadas pelo Congresso, as sanções se tornem mais difíceis de serem retiradas. A Casa Branca tem sido cuidadosa com a aplicação das sanções: em setembro, a ExxonMobil conseguiu uma exceção do governo federal, ganhando tempo para suspender suas atividades no Ártico, onde opera com a petrolífera Rosneft em um total de projetos que chega a US$ 3,2 bilhões. Lobistas tentam derrubar a proposta o mais cedo possível por achar que, se o projeto chegar à votação, será muito difícil que os senadores se pronunciem publicamente contra as sanções. A liderança do Senado ainda não definiu se colocará a proposta na agenda até o fim do ano.

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