Energia e Meio Ambiente

Dados sobre emissão CO2 contradizem discurso de Obama

As emissões de dióxido de carbono aumentaram nos EUA nos primeiros seis meses de 2014. Dados publicados pelo Departamento de Energia, no dia 26, mostram que as emissões decorrentes de combustíveis fósseis foram 2,7% maiores do que no mesmo período de 2013. Residências e setores comerciais foram os principais responsáveis pelo crescimento. A alta mantém a situação verificada no ano passado, quando as emissões voltaram a crescer após anos de queda. Entre 2005 e 2012, o país conseguiu uma redução de 13,4%. Os resultados positivos naqueles anos se deveram a fatores como a substituição parcial de carvão por gás na geração de energia elétrica, a crise econômica do fim da década e as medidas de eficiência energética do governo Obama. Embora as emissões por carvão tenham continuado a cair em 2014, o incremento de gás e petróleo inverteu a tendência. A notícia esfria a mensagem dada pelo presidente Barack Obama no discurso na ONU na semana passada. Apesar de o país não participar do Protocolo de Quito, Obama enalteceu os avanços obtidos no combate à mudança climática através de políticas domésticas em sua administração. Além dos programas governamentais de incentivo à eficiência energética, o presidente destacou as normas da Agência de Proteção Ambiental para limitar as emissões de poluentes pelas termoelétricas a carvão. Mesmo com os EUA sendo o maior emissor per capita global, o objetivo do discurso foi chamar todos os países à responsabilidade sobre o problema. A mensagem foi dada principalmente à China, que já ultrapassou os EUA em volume total.

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