Pioram as perspectivas de conclusão da TPP

As perspectivas para conclusão da Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês) foram postas em dúvida na última semana. Em discurso no dia 20, o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, afirmou que 2014 talvez seja o último ano para fechar o acordo antes do ciclo das eleições presidenciais nos EUA em 2016. Lee ressaltou que já é o terceiro ano em que os países afirmam finalizar a negociação, sem resultados práticos. Apesar da intenção dos EUA de apresentar resultados na visita do presidente Barack Obama à Ásia em novembro, as negociações continuam estagnadas. O principal impasse é a disputa entre EUA e Japão sobre acesso a mercados agrícolas e comércio automotivo. Lee foi enfático ao dizer que o pivô asiático dos EUA precisa de um braço econômico. Caso contrário, os EUA estariam “entregando o jogo” para a China. Recentemente, os chineses tornaram-se os maiores parceiros comercias de Cingapura. Apesar dos alertas vindos do Pacífico, não há movimentação no Congresso para aprovação de uma autoridade de promoção comercial pelo Executivo. Sem a medida, a chance de ratificação de um acordo comercial é nula. Com a autorização, também chamada de fast-track, o Executivo pode negociar acordos comerciais para depois serem votados como um todo pelo Congresso. Sem a medida, os legisladores têm a possibilidade de dividir os acordos, aprovando apenas algumas cláusulas e inserindo ressalvas. Mesmo assim, o líder da maioria, Harry Reid (D-NV), não incluiu o tema na agenda provisória do Senado para depois das eleições de novembro.

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