Obama rejeita pedido militar de presidente ucraniano

O presidente da Ucrânia, Petro Poroschenko, encerrou visita aos EUA sem atingir seus principais objetivos. Mesmo discursando no Congresso e sendo recepcionado pelo presidente Barack Obama na Casa Branca, no dia 17, Poroschenko não conseguiu a ajuda militar esperada. O líder ucraniano disse aos congressistas que a guerra da Ucrânia com a Rússia é também dos EUA. Para vencer os separatistas, pediu o envio de armas letais e a elevação da Ucrânia ao status de aliado não membro da OTAN. A designação, que atualmente é dada a 15 países, permite acesso a alguns programas do Pentágono e financiamento dos EUA para a compra de equipamentos militares. Conforme o próprio Poroschenko declarou à CNN, Obama negou ambos os pedidos. Analistas especulam que declarar a Ucrânia aliado não membro teria impactos geopolíticos sérios e que a ajuda com armamentos significaria intervenção indireta dos EUA no conflito. A Casa Branca concordou apenas em contribuir com US$ 46 milhões em assistência militar não letal e US$ 7 milhões para organizações de ajuda humanitária. O total concedido à Ucrânia pelos EUA sobe para US$ 291 milhões desde o início da crise no ano passado, além de US$ 1 bilhão em garantias de empréstimos. No dia 19, negociadores da Rússia, da Ucrânia e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa chegaram a um acordo sobre uma zona tampão entre as forças ucranianas e os separatistas. O objetivo é continuar garantindo a efetividade do cessar-fogo estabelecido em 5 de setembro.

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