Governo discute flexibilizar financiamentos imobiliários

Órgãos federais devem reduzir exigências para financiamentos imobiliários. O Departamento do Tesouro e o Fed têm apontado o mercado imobiliário como um dos principais fatores retardando a recuperação da economia. As novas regras devem eliminar exigências de pagamentos iniciais elevados em hipotecas ou em títulos imobiliários. As mudanças marcariam uma transição da política de contenção de crédito desde a crise econômica. Mel Watt, novo supervisor de Fannie Mae e Freddie Mac, as duas gigantes de financiamento imobiliário, já instruiu as agências a disponibilizar mais crédito a compradores de imóveis. Fannie e Freddie são atualmente as maiores responsáveis pelas garantias de novas hipotecas. Recentemente, a Agência Federal de Financiamento Imobiliário tentou sem sucesso elevar a participação de investidores privados na garantia de empréstimos. Assim, Fannie e Freddie devem permanecer como instituições centrais durante as mudanças. Contudo, a flexibilização do crédito acontece em um momento de aumento das dívidas das famílias nos EUA. O endividamento, incluindo financiamentos imobiliários, cartões de crédito e empréstimos, subiu US$ 129 bilhões entre janeiro e março, atingindo o total de US$ 11,65 trilhões. Foi o terceiro quadrimestre seguido em que houve crescimento, segundo dados do Fed de Nova York. Consumidores mostraram aversão ao uso de cartões de crédito e aquisição de novas hipotecas. O saldo de hipotecas, que constitui uma grande fatia das dívidas das famílias, subiu US$ 116 bilhões, totalizando US$ 8,2 trilhões. Novos financiamentos residenciais, porém, caíram para US$ 332 bilhões, o valor mais baixo desde 2011.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais