Administração propõe novas leis de imigração
O Departamento de Segurança Doméstica divulgou, no dia 6, duas propostas de alterações nos regulamentos de imigração dos EUA. A primeira iniciativa permite que cônjuges de imigrantes requisitem autorizações de trabalho no país, situação não autorizada pelas normas vigentes. A segunda é estruturada para aliviar restrições a trabalhadores estrangeiros altamente qualificados, principalmente advindos de países como Chile, Cingapura e Austrália. A medida concederia a esses imigrantes até 240 dias de autorização de permanência além do prazo normal, nos casos em que solicitações de extensão de estadia estiverem pendentes. A posição, tanto da secretária de Comércio Penny Pritzker, quanto do vice-secretário do Departamento de Segurança Doméstica Alejandro Mayorkas, é a de que essas reformas são necessárias para maximizar os ganhos econômicos com trabalhadores estrangeiros. Isso auxiliaria empresas americanas que dependem dessa mão de obra e levaria a investimentos em companhias nos EUA. O senador Charles Grassley (R- IA), membro do Comitê Judiciário do Senado, declarou seu desacordo com a atuação da Casa Branca em legislar sobre a imigração através de medidas executivas. Segundo o senador, as ações do Executivo seriam estratégias para ignorar a posição do Congresso sobre o assunto. O Departamento de Segurança Doméstica estima que as mudanças possibilitem a emissão de autorizações de trabalho para cerca de 97 mil imigrantes. As propostas serão publicadas em breve, iniciando um período de comentários públicos que levará a redação final dos regulamentos.