Renovação do Ex-Im Bank divide republicanos

A autorização orçamentária do Ex-Im Bank, agência federal que financia produtos e serviços dos EUA em mercados internacionais, está em apreciação na Câmara e precisa ser renovada até 30 de setembro. A medida foi apresentado por democratas, no dia 23, pedindo a renovação do banco por 5 anos e aumento de seu limite de crédito em 14%. O tema polariza membros do Partido Republicano. Alguns senadores republicanos, apoiados por grupos empresariais, defendem a renovação do Ex-Im Bank. Todavia, a ala mais radical do partido quer encerrar as operações do banco. Na Câmara, os presidentes do Comitê de Serviços Financeiros, Jeb Hensarling (R-TX), e do Comitê Orçamentário, Paul Ryan (R-WI), pronunciaram-se contrários à renovação do banco. Hensarling argumentou que o Ex-Im Bank utiliza recursos dos contribuintes para financiamento de grandes empresas privadas. Ryan, em especial, é considerado central nas negociações. Em 2012, o congressista liderou 93 republicanos contrários à aprovação do banco. A disputa criou uma aliança incomum entre democratas e grupos empresariais. Defensores do Ex-Im Bank alegam que a agência é lucrativa. Em 2013, a receita do banco foi de US$ 1,57 bilhão e sua taxa de inadimplência apenas de 0,2%. Myron Brilliant, vice-presidente executivo da Câmara de Comércio dos EUA, argumentou que se a agência deixar de atuar, as exportações dos EUA não vão conseguir competir com países em desenvolvimento. Segundo ele, em uma época em que a economia é prioridade do governo, fechar o Ex-Im Bank pode trazer péssimos resultados.

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