O Subcomitê de Energia e Eletricidade da Câmara aprovou, no dia 9, uma proposta para liberar exportações de gás natural para países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC). A intenção é  que todos os pedidos de licença para exportação atualmente em análise sejam autorizados. Para ser implementada, a proposta ainda deve passar pelo Comitê de Energia e Comércio da Casa, e ser aprovada em plenário da Câmara e do Senado. O plano faz parte de medidas sugeridas por congressistas para acelerar as exportações de gás do país frente à crise na Ucrânia. Atualmente, as vendas do recurso para países sem acordo de livre comércio com os EUA dependem de autorização do Departamento de Energia. Para defensores das exportações, o processo de avaliação é longo e complicado. Até agora, foram aprovados apenas 6 pedidos e 24 ainda aguardam análise. Após semanas de discussão sobre os possíveis benefícios das exportações, o foco do debate tem se afastado da importância geopolítica. Diante de muitas críticas de que a liberação das exportações não teria efeito imediato na crise da Ucrânia, novos argumentos têm sido levantados. Em audiência na Câmara, republicanos enfatizaram os benefícios que as vendas poderiam trazer para a população dos EUA e a indústria do gás. Outro argumento destacado é a incongruência entre o controle estatal sobre as exportações e o papel dos EUA como defensor do livre comércio. Em março, o país ganhou uma ação na OMC contra a China alegando que Pequim estaria restringindo as vendas externas de minerais raros, utilizados na produção de aparelhos eletrônicos.