O relatório final das investigações internas sobre o escândalo do fechamento de pistas da Ponte George Washington, em Nova Jersey, não encontrou evidências de participação do governador Chris Christie. De acordo com o relatório, divulgado no dia 27, Christie não teve envolvimento na ordem de fechar as pistas por cinco dias em setembro de 2013, causando enormes engarrafamentos na cidade de Fort Lee. A operação teria sido uma represália ao prefeito de Fort Lee, que não apoiou a campanha de reeleição de Christie no ano anterior. Com o bloqueio, o trajeto de milhares de pessoas entre Nova Jersey e Manhattan foi afetado. O relatório aponta Bridget Kelly, ex-chefe de gabinete do governador, e David Wildstein, ex-funcionário da Autoridade Portuária, como responsáveis pela operação, mas sem comprovar suas motivações políticas. O documento é resultado de 10 semanas de investigações internas conduzidas pelo escritório de advocacia Gibson, Dunn & Crutcher LLP. A firma foi contratada pelo governo estadual em janeiro, logo após as denúncias. Congressistas democratas no estado criticaram a maneira como as investigações foram conduzidas e classificaram o relatório final como inconclusivo. O escândalo prejudicou a popularidade de Christie, tido como um forte candidato republicano para as eleições presidenciais de 2016. O governador ainda não decidiu se irá concorrer, mas disse que sua escolha não será afetada pelo escândalo.