Os presidentes dos comitês de apropriações do Senado e da Câmara, Barbara Mikulski (D-MD) e Harold Roges (R-KY), divulgaram detalhes do projeto de orçamento para o ano fiscal 2014, no último dia 13. O acordo totaliza US$ 1,1 trilhão e financia os gastos do governo até setembro. A atual autorização orçamentária expira na quarta-feira, 15, e foi aprovada apenas após duas semanas de paralisação do governo em outubro passado. Desta vez, os congressistas decidiram antecipar-se ao impasse. O projeto detalha o acordo bipartidário firmado em dezembro pelos presidentes dos comitês de orçamento das duas casas, a senadora Patty Murray (D-WA) e o representante Paul Ryan (R-WI). Propostas de emendas republicanas controversas, como cortes à reforma da saúde ou limites às regulamentações da Agência de Proteção Ambiental, foram derrotadas. O orçamento da reforma da saúde tinha sido a principal razão para a paralisação do governo em outubro. Mas os republicanos também conseguiram algumas vitórias, como a proibição da transferência de presos da prisão de Guantánamo, novas exigências para a atuação do Internal Revenue Service depois do escândalo sobre perseguições do órgão a membros do Tea Party em 2013, corte do projeto do vice-presidente Joe Biden para trens de alta velocidade e veto a novos padrões de eficiência energética para lâmpadas elétricas. No geral, o projeto restaura alguns dos orçamentos de agências afetadas pelos cortes automáticos de março de 2013.