Congressistas manifestam oposição à renovação da TPA
Um grupo de vinte e três representantes republicanos enviou, no dia 12, carta ao presidente Barack Obama se opondo à renovação da Autoridade de Promoção Comercial (TPA, na sigla em inglês). De acordo com o documento, a TPA altera o equilíbrio constitucional ao transferir ao Executivo a prerrogativa do Congresso de regular o comércio. Também conhecido como fast-track, a última versão do dispositivo expirou em 2007. A renovação da TPA pelo Congresso é considerada crucial para as negociações comerciais da Parceria Transpacífica e do acordo entre EUA-União Europa, atualmente conduzidas pela administração Obama. A medida facilita a negociação e a posterior ratificação de tratados internacionais, uma vez que apenas um documento final é enviado para votação no Congresso, sem possibilidade de emendas ao texto. A declaração foi assinada por membros do Tea Party, como a representante Michele Bachmann (R-MN), e por republicanos moderados. No mesmo dia, outra carta enviada ao presidente por uma coalizão de democratas afirmava que uma nova TPA precisa refletir as mudanças no comércio internacional e assegurar que o Congresso tenha um papel mais importante no processo de negociação. O grupo critica a falta de transparência sobre as negociações. Os esforços da Casa Branca para renovar a TPA sofrem resistência bipartidária no Congresso. Parte dos democratas suspeita dos benefícios das negociações, enquanto o Partido Republicano, que tradicionalmente apoia esse tipo de iniciativa, enfrenta divergências diante da oposição de alas mais conservadoras à delegação de autoridade ao Executivo.