Governo busca apoio no Senado para diplomacia com Irã

O secretário de Estado John Kerry se reuniu, no dia 13, com membros do Senado para conseguir apoio à iniciativa diplomática com o Irã. O objetivo foi pedir que o Comitê Bancário, de Habitação e Assuntos Urbanos não aprove um projeto de lei com novas sanções ao país persa. O comitê está prestes a examinar uma proposta aprovada pela Câmara, em julho, que aumenta o boicote à venda de petróleo iraniano, impedindo a exportação de mais 1 milhão de barris por dia. A votação na Câmara terminou com 400 votos a 20, o que indica alinhamento bipartidário. A administração Obama teme que os senadores democratas tenham o mesmo posicionamento. Para a Casa Branca, medidas radicais acabariam com as chances diplomáticas de resolução e deixariam como alternativa apenas a saída militar. Tim Johnson (D-SD), presidente do comitê, disse que pretende ouvir os argumentos do governo e da liderança democrata antes de decidir. No mesmo dia, Kerry conversou com líderes democratas para tentar mobilizar o partido contra a adoção de novas retaliações. O vice-presidente Joe Biden, o secretário do Tesouro Jack Lew e a chefe da delegação para negociações com o Irã, Wendy Sherman, também estiveram presentes no encontro. Apesar de muitos senadores democratas ser a favor de aumentar as punições, outros preferem dar crédito à diplomacia. É o caso do senador Carl Levin (D-MI), presidente do Comitê de Serviços Armados, que é contra mais medidas punitivas enquanto o governo testa as reais intenções do novo presidente iraniano, Hassan Rouhani.

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