Energia e Meio Ambiente

EUA buscam flexibilidade em novo acordo climático

Todd Stern, enviado especial dos EUA para mudança climática, comentou as perspectivas para um novo acordo da ONU sobre emissão de gases do efeito estufa. A expectativa é que os países envolvidos desenvolvam uma arranjo até 2015, que deverá implementado após 2020. Em discurso em Londres no dia 22, Stern enfatizou que o tratado substituto do Protocolo de Kyoto de 1997 deverá ser flexível e inclusivo. Para Stern, é imprescindível que a configuração contemple os países em desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto não impõe metas obrigatórias para as nações menos desenvolvidas, sendo essa uma das razões pelas quais os EUA se recusaram a ratificar o acordo. Para Stern, a preocupação dos países quanto ao impacto econômico das metas é legítima, mas a melhor forma para lidar com o problema não é eximir as nações em desenvolvimento de responsabilidades. Ele sugere que o modelo mais adequado seria o que permitisse o estabelecimento de metas e expectativas conforme as diferentes capacidades individuais. Na sua opinião, normas progressivas funcionariam melhor do que regras obrigatórias. Stern enfatizou que, embora a iniciativa multilateral seja importante, o esforço doméstico deve ser o principal condutor de planos climáticos. O negociador lembrou que os países em desenvolvimento não precisam depender de ajuda externa, uma vez que existem muita oportunidades de financiamento privado. Com a prioridade de investir na economia doméstica, Stern assegurou que os EUA não vão aumentar o pacote de US$ 2,5 bilhões anuais destinados a projetos climáticos no exterior.

 

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