Energia e Meio Ambiente

Administração dribla Legislativo com novas regras para usinas

A proposta para limitar a emissão de gases poluentes por novas usinas elétricas, apresentada pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) no dia 20, promete colocar muitos congressistas contra o governo. De acordo com o plano, novas termoelétricas a carvão deverão emitir no máximo 1.100 libras de CO2 por megawatt-hora. A norma não requer aprovação legislativa, sendo uma forma encontrada pela administração para contornar a resistência do Congresso a legislações ambientais. Congressistas reagiram mal, alegando que as exigências vão impedir a construção de usinas a carvão no país. Oposição a leis ambientais costumam ser atribuídas ao Partido Republicano, que é um feroz adversário das políticas praticadas pela agência. As últimas regras, no entanto, foram rechaçadas por políticos democratas que representam estados produtores de carvão. Segundo o senador Joe Manchin (D-WV), as medidas serão devastadoras para o setor termoelétrico e a economia do país. O representante Nick Rahall (D-WV) afirmou que a EPA é ideologicamente orientada. O controle de gases poluentes emitidos por usinas movidas a combustível fóssil é um dos pontos centrais da agenda climática do presidente Barack Obama. No discurso Estado da União, em janeiro deste ano, Obama avisou que agiria unilateralmente no combate ao aquecimento global, caso o Congresso não quisesse colaborar. A fala indicou que a Casa Branca não queria incorrer no fracasso do primeiro mandato de Obama, quando os projetos de lei ambientais foram derrubados pelo Levislativo. Para Kyle Ash, do Greenpeace, o plano da EPA é inédito inclusive em nível global.

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