O Departamento do Comércio informou, no dia 29, que o PIB dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 2,5% no segundo trimestre do ano. O índice é superior à estimativa preliminar do mês passado, que apontava para um crescimento anualizado de 1,7% no período. Os dados também representam melhora em relação ao primeiro trimestre de 2013, quando a economia cresceu 1,1% em taxa anualizada. A revisão já era esperada por economistas, que previram um índice de 2,2% após a divulgação de dados positivos sobre a balança comercial do país no início de agosto. Em junho, o déficit comercial dos EUA atingiu o menor nível desde 2009 devido à alta recorde das exportações e à diminuição das importações. Além do aumento das exportações, os investimentos de empresas e o consumo foram os maiores responsáveis pelo crescimento do PIB. Em contrapartida, a queda dos gastos públicos continuou a prejudicar o desempenho econômico. Mesmo assim, os números indicam uma lenta recuperação com a economia resistindo a fatores como o aumento de impostos e aos cortes automáticos no orçamento do governo. Segundo economistas, a revisão do relatório ajuda a solucionar um problema de incompatibilidade entre os indicadores de emprego, que sinalizavam uma retomada das contratações, e dados que indicavam um crescimento econômico muito reduzido. A expectativa é que a divergência se resolva com o crescimento do PIB, ao invés de uma desaceleração na criação de empregos. O relatório oficial sobre o mercado de trabalho é esperado para o dia 6 de setembro.