Inflação se aproxima da meta do Fed

O Departamento do Trabalho informou, no dia 15, que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho em relação ao mês anterior, pela taxa sazonalmente ajustada. De acordo com o órgão, houve aumento nos custos de serviços e de bens diversos como tabaco, itens de vestuário e alimentos. Esse é o terceiro avanço consecutivo do CPI, que teve aumento de 0,5% em junho. Na comparação anual, o índice teve crescimento de 2%. O aumento era esperado por economistas. Os dados devem amenizar as preocupações do Fed sobre a inflação. Alguns membros do banco central argumentam que um índice muito abaixo da meta anual de 2% seria resultado de uma economia desaquecida. No mesmo dia, o Departamento do Trabalho também divulgou que os pedidos de auxílio desemprego caíram para 320 mil, na semana que se encerrou no dia 10, de acordo com dados sazonalmente ajustados. As solicitações, que são um indicativo do número de novas demissões, atingiram o menor nível desde outubro de 2007. Segundo especialistas, os dados apontam para uma redução das dispensas, o que pode auxiliar na diminuição da atual taxa de desemprego de 7,4%. Ao lado das informações recentes sobre o mercado de trabalho, o relatório do CPI reforça as expectativas de que o banco central comece a reduzir seu programa de estímulo econômico em setembro. O Fed compra mensalmente US$ 85 bilhões em títulos públicos e papéis de hipotecas para reduzir as taxas de juros de longo prazo. O órgão, que tem condicionado uma alteração da medida à redução da taxa de desemprego, havia sinalizado a preocupação de que a inflação esteja muito baixa para se iniciar uma redução das compras.

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