Subcomitê aprova orçamento de defesa acima do limite legal

O subcomitê de Apropriações do Senado aprovou, no início de agosto, uma proposta de orçamento de defesa para 2014. O plano prevê US$ 516,4 bilhões para gastos obrigatórios e US$ 77,8 bilhões para a guerra no Afeganistão. No final de julho, a Câmara aprovou verba similar, alocando US$ 512,5 em gastos mandatórios e US$ 82 bilhões para operações no exterior. Ambos são próximos do valor pedido pela Casa Branca, mas desconsideram os cortes automáticos previstos por lei. Segundo o Budget Control Act de 2011, o setor militar sofrerá uma redução de aproximadamente US$ 500 bilhões entre 2012 e 2021. Os cortes começaram a valer em março de 2013 e, caso o Congresso não consiga reverter o sequestro orçamentário, US$ 52 bilhões serão eliminados em 2014. Para evitar este quadro, republicanos e democratas precisam chegar a um acordo sobre nível de impostos e dívida pública, uma discussão que se arrasta há dois anos. Enquanto o impasse político não é resolvido, o Departamento de Defesa se prepara para tempos mais austeros. Forças militares menores e tecnologicamente mais capacitadas, menos investimento em pesquisa e desenvolvimento, e cortes no programa de aviões não tripulados são algumas das medidas pensadas. O secretário de Defesa Chuck Hagel chegou a recomendar que o Exército diminua seu tamanho, das atuais 450 mil tropas para 380 mil, o menor nível desde antes da Segunda Guerra Mundial. Hagel revelou, em julho, que pretende apresentar dois orçamentos anuais a partir de 2015. Um seria em conformidade com o plano da presidência e outro ajustado aos cortes para os próximos anos.

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