Pelo menos 21 embaixadas e consulados dos EUA no norte da África e no Oriente Médio foram fechados, no dia 4. As representações estão em cidades com alta possibilidade de ocorrência de atentados, razão pela qual deverão manter suas atividades suspensas por uma semana. O Departamento de Estado (DOS, na sigla em inglês) emitiu o alerta após interceptar mensagens do braço da rede Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), sobre ataques em larga escala contra interesses ocidentais. A ofensiva coincide com o término do mês de jejum do Ramadã. Líderes do AQAP têm sido os principais alvos dos ataques lançados por aviões não tripulados pelos EUA na região. Missões diplomáticas em Argel, Cabul e Bagdá estão entre as que reabrem na segunda-feira, dia 5. Já postos como os de Abu Dhabi, Amã, Cairo, Riad, Dhahran, Jidá, Doha, Dubai, Kuwait, Manama, Mascate, Sanaa e Trípoli permanecerão fechados até o próximo sábado, dia 10. Missões africanas em Antananarivo, Bujumbura, Djibuti, Cartum, Kigali e Port Louis também estão na lista. O senador Saxby Chambliss (R-GA) disse se tratar da mais séria ameaça dos últimos anos. Para o senador Lindsey Graham (R-SC), o alerta ressalta a importância e a utilidade dos programas de espionagem e vigilância da Agência de Segurança Nacional. O último alerta similar lançado pelo DOS foi em maio de 2011, após a morte de Osama bin Laden. A segurança nas representações diplomáticas dos EUA se mantém como grande preocupação para o governo, após o ataque ao consulado em Benghazi em 2012. Quatro cidadãos dos EUA, incluindo o embaixador Christopher Stevens, morreram no episódio.