Melhora na economia pode beneficiar democratas

Com a atual recuperação da economia, e o déficit público e o desemprego em queda, as perspectivas do Partido Democrata para as eleições de meio de mandato em 2014 têm melhorado. Tal cenário tem ajudado a manter estável a aprovação do presidente Barack Obama. Segundo a rede CNN, o índice é 53%. A expectativa do partido é que esses dados ajudem a apagar a má impressão gerada por recentes escândalos da administração. Em recente pesquisa da Quinnipiac College, 73% dos entrevistados consideram a economia mais importante do que o escândalo sobre fiscalização de impostos do Tea Party, o ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, ou os grampos telefônicos na Associated Press. Tradicionalmente, o partido da situação perde cadeiras no Congresso nas eleições de meio de mandato. Isso já aconteceu no governo Obama, quando os republicanos retomaram o controle da Câmara em 2010. No entanto, a maioria das pesquisas aponta para a crescente desaprovação da opinião pública em relação ao funcionamento do Congresso. Nas fileiras republicanas, cresce a percepção de que personalizar a campanha contra Obama será uma estratégia ruim. O partido deveria adotar uma agenda mais positiva e menos radical. Reflexo disso foi o anúncio da representante Michele Bachmann (R-MN), líder do Tea Party na Câmara, de que não concorrerá a reeleição. O movimento foi considerado o grande responsável pela vitória republicana em 2010. Para Julian Zelizer, professor da Universidade de Princeton, as eleições de meio de mandato mostrarão os desafios que cada partido terá pela frente, e as plataformas e promessas para a campanha presidencial de 2016.

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