Câmara prepara versão mais conservadora de lei migratória

O grupo bipartidário da Câmara que trata da reforma migratória anunciou um início de acordo, no dia 16. A questão de como os imigrantes pagariam por seus planos de seguro saúde foi solucionada, apesar dos detalhes não terem sido divulgados. Uma das questões ainda pendentes é quanto ao programa de vistos temporários de trabalho. Democratas apoiam o acordo fechado pela Câmara de Comércio dos EUA e o AFL-CIO, mas republicanos acham que o texto favorece demais o movimento trabalhista e pedem por cotas maiores de vistos. O porta-voz da Casa, John Boehner (R-OH), quer que o documento concluído e introduzido em plenária até junho. A ideia é apresentá-lo antes do texto do Senado, que encontra-se mais avançado e já foi encaminhado a seu Comitê Judiciário. No âmbito geral, as duas propostas são semelhantes, incluindo a possibilidade de legalizar os 11 milhões de imigrantes em situação irregular no país e o aumento das medidas de segurança na fronteira. Contudo, a versão da Câmara deverá ser mais rígida. Por esse motivo, o representante John Carter (R-TX) acredita que ela tenha mais chances de ser aprovada pela maioria republicana da Casa. Na proposta, um total de 15 anos seriam necessários até a obtenção de cidadania, e não 13, como querem os senadores. Além disso, os imigrantes terão de assinar um termo admitindo que violaram as leis de imigração. Como ainda existem muitas diferenças, o presidente do Comitê Judiciário da Câmara, Bob Goodlatte (R-VA), cogita a possibilidade de dividir a proposta da Câmara em vários projetos de lei menores.

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