Ataque israelense à Síria aumenta a pressão sobre os EUA

O ataque israelense contra a Síria, no dia 5, pode acelerar a decisão nos EUA sobre intervir no conflito. Na manhã de domingo, mísseis partindo de Israel atingiram um carregamento de armas nos subúrbios de Damasco. De acordo com agências de notícia, mísseis iranianos Fateh-10 eram transportados da região para o Hezbollah, no Líbano. O governo sírio disse que essa foi a segunda investida israelense na semana e que as ações representam uma declaração de guerra. Embora Israel não tenha admitido a autoria, o presidente Barack Obama declarou que o país aliado tem o direito de interromper o fluxo de armas para o Hezbollah. Em anonimato, um militar israelense disse à imprensa que a investida partiu de Israel sem que os EUA fossem previamente avisados. Diante do sigilo da operação, especialistas acreditam que o real objetivo israelense era provar aos EUA que a Síria não possui uma defesa aérea tão eficiente como acredita o Pentágono. A qualidade do sistema de defesa sírio é considerada pelo Departamento de Defesa uma restrição à intervenção. A Casa Branca vem sendo pressionada por congressistas e países aliados a tomar uma ação mais assertiva, principalmente para impedir o uso de armas químicas pelas forças sírias. No entanto, uma investigadora da ONU teria revelado que a substância tóxica sarin pode ter sido usada pelos combatentes da oposição. Ainda procurando uma saída diplomática para o problema, o secretário de Estado John Kerry foi à Rússia, no dia 6, para tentar convencer o Kremlin a deixar de apoiar o governo de Bashar al-Assad.

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