Republicanos responsabilizam Hillary Clinton por Benghazi
Representantes republicanos divulgaram, no dia 23, um relatório responsabilizando Hillary Clinton pela insegurança do consulado em Benghazi. Em novembro de 2012, um ataque feito por terroristas matou o embaixador Christopher Stevens e outros três funcionários. O documento, elaborado por cinco comitês da Câmara após sete meses de investigação, acusa a ex-secretária de Estado de rejeitar o pedido da missão diplomática por mais segurança. Em abril de 2012, Clinton autorizou a retirada do Mobile Security Detachment, grupo militar de proteção antiterrorista estacionado na capital Trípoli. Os republicanos afirmam que o fato contradiz o testemunho de Clinton em janeiro, quando a ex-secretária negou ter tomado a decisão. De acordo com ela, apesar de receber sua assinatura proforma, a redução da segurança foi decidida por funcionários de escalão inferior ao seu. O relatório conclui que o governo menosprezou a ameaça de ataques extremistas mesmo com as evidências dadas por agências de inteligência. Senadores democratas que integram os comitês envolvidos criticaram o fato de não terem participado da elaboração do relatório e a tentativa republicana de politizar um tema de segurança nacional. Embora Clinton não tenha confirmado intenção de se candidatar à presidência em 2016, seu nome é considerado pela mídia como o mais forte entre os democratas. Segundo o Instituto Gallup, 64 % dos cidadãos dos EUA têm uma opinião favorável sobre a ex-secretária. Sua imagem junto à opinião pública supera às do presidente Barack Obama, do vice-presidente Joe Biden e do atual secretário de Estado, John Kerry.