Relatório de emprego desaponta economistas

O Departamento do Trabalho informou, no dia 5, que a taxa de desemprego caiu para 7,6% em março. A redução de 0,1% em relação a fevereiro se deve principalmente à saída de cerca de 496 mil pessoas do mercado de trabalho. A porcentagem de indivíduos trabalhando ou buscando empregos no país caiu para 63,3%, a menor desde 1979. Segundo o relatório, apenas 88 mil novas vagas foram criadas no mês, menos da metade das 200 mil esperadas pelos economistas. A divulgação dos dados, que indicam o menor crescimento das contratações dos últimos nove meses, frustrou expectativas. O setor privado adicionou 95 mil novos postos, enquanto o setor público dispensou funcionários. Os segmentos de prestação de serviços e de saúde foram os que mais contrataram, sendo o primeiro responsável por cerca de 51 mil vagas. Em contrapartida, o comércio varejista demitiu 24 mil trabalhadores, enquanto o governo federal dispensou 14 mil funcionários, sendo 12 mil apenas no serviço postal. O relatório também revisou os números de empregos criados em janeiro e fevereiro para, respectivamente, 148 mil e 266 mil. Segundo a revisão, foram abertas 61 mil vagas a mais do que havia sido estimado no relatório anterior. Caso a tendência seja mantida, 2013 será o terceiro ano consecutivo em que a primavera marca uma desaceleração do crescimento dos empregos após um período de aumento razoável no início do ano. A administração Obama declarou que é provável que a expansão lenta resulte dos cortes orçamentários que tiveram início em 1o. de março. A explicação, no entanto, não é consensual entre os analistas, com discordância sobre a ideia de que os cortes tiveram grande impacto.

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