Reforma da imigração avança no Congresso

Congressistas dos dois partidos estão próximos de apresentar propostas de reformas das leis de imigração. O grupo bipartidário de senadores conhecido como gangue dos oito anunciou que pretende entregar seu plano no início de abril. As negociações foram facilitadas por um acordo entre a AFL-CIO, principal federação de organizações trabalhistas do país, e a Câmara de Comércio dos EUA, sobre a criação de uma nova classe de vistos para trabalhadores pouco qualificados. Além disso, outros temas do projeto são: emissão de permissões de trabalho para imigrantes ilegais, reforço da segurança nas fronteiras e vistos para trabalhadores altamente capacitados. Para legalizar sua situação, os imigrantes ilegais terão de comprovar fluência em inglês, não possuir antecedentes criminais e arcar com as taxas do processo. A possibilidade de obtenção de cidadania é um dos assuntos mais polêmicos. Republicanos querem garantir que a reforma não seja uma anistia aos imigrantes ilegais. De acordo com algumas propostas, a obtenção do status poderá durar mais de uma década e incluir o pagamento de todos os impostos em atraso. Esses valores chegariam a milhares de dólares, dificultando o acesso à cidadania. Outro tema polêmico é como custear a reforma. Na maioria das propostas, as receitas geradas com taxas e impostos serão investidas na segurança das fronteiras do país. Na Câmara, um grupo bipartidário também está finalizando proposta própria. O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), ainda não decidiu se tramitará a reforma pelos comitês da Casa ou diretamente no plenário completo.

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