Congresso garante financiamento do governo até setembro

A Câmara de Representantes aprovou, no dia 21, projeto de lei que garante o financiamento do governo até 30 de setembro, término do ano fiscal 2013. Entre a maioria republicana na Casa, 27 representantes rejeitaram a proposta, enquanto 115 democratas foram favoráveis. O projeto havia sido aprovado no Senado na véspera. Apesar dos esforços do presidente Barack Obama, o texto mantém os cortes automáticos de US$ 85 bilhões, em vigor desde 1o. de março. A legislação determina redução de despesas nos programas sociais e na área de Saúde, torna permanentes quatro provisões sobre porte de armas, além de bloquear aumentos de gastos em setores prioritários para Obama, como o de regulação financeira. Por outro lado, dá ao governo maior flexibilidade para distribuição dos cortes orçamentários, amenizando o impacto em áreas como operações militares e segurança de fronteira. Caso o projeto fosse rejeitado, o governo poderia ter suas atividades interrompidas em 27 de março, quando expira a resolução orçamentária vigente. A trégua temporária entre os partidos evita paralisação do governo, mas não põe fim à disputa sobre o teto da dívida pública e o orçamento de 2014. No mesmo dia, com 221 votos a favor e 207 contra, a Câmara aprovou seu projeto de orçamento para o próximo ano fiscal. A proposta foi rejeitada por todos os democratas e por dez republicanos. Promovido por Paul Ryan (R-WI), o plano enxuga gastos e reduz o déficit em dez anos, sem aumento da carga tributária, e com amplos cortes no Medicare e nos programas para a população de baixa renda. À noite, o Senado rejeitou o projeto de Ryan, por 40-59, um dia após o orçamento dos senadores ter sido derrubado na Câmara. Em franco contraste, o plano previa quase US$ 1 trilhão em receitas com impostos e pequenas alterações na Saúde.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais