Obama promete defender Israel e ampliar ajuda militar

O presidente Barack Obama chegou a Israel, no dia 20, para a primeira visita ao país desde que assumiu o cargo em 2009. No encontro com o presidente Shimon Peres e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Obama prometeu defender Israel de ameaças externas, como um ataque do Irã. Outro comprometimento diz respeito à renovação e expansão da atual ajuda militar, prevista para terminar em 2017. Israel recebe cerca de 60% do total do programa Financiamento Militar Externo, programa para aquisição de equipamentos militares dos EUA. O montante equivale a US$ 3 bilhões anuais, além dos valores destinados para aquisição de sistema antimísseis. Os EUA já investiram cerca de US$ 1 bilhão no escudo israelense Domo de Ferro, em funcionamento desde abril de 2011. Analistas acreditam que os objetivos da viagem sejam reajustar as relações bilaterais, renovar a confiança mútua e melhorar a desgastada imagem de Obama entre os israelenses. Declarações do presidente no primeiro mandato foram interpretadas por muitos setores em Israel como um sinal de menor cooperação com Tel Aviv. A agenda da visita também incluiu discussões sobre o programa nuclear iraniano, a guerra civil na Síria, e o processo de paz entre israelenses e palestinos. No dia 21, Obama se reuniu brevemente com o presidente palestino Mahmoud Abbas, quando voltou a defender a solução de dois Estados. No mesmo dia, Obama disse a uma plateia de universitários em Israel que preservar o sonho sionista cabe à nova geração. Afirmou que, considerando as questões demográficas, a sobrevivência de Israel como Estado judaico depende da criação de uma Palestina independente.

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