Governo adota plano de ação para reserva no Alasca
O Departamento do Interior adotou, no dia 21, um novo plano de atividades para a Reserva Nacional de Petróleo do Alasca. Segundo o secretário do Interior, Ken Salazar, a decisão permite o aumento das licenças de exploração de gás e petróleo nas terras públicas, ao mesmo tempo em que garante a preservação de recursos naturais. Ao contrário de planejamentos parciais emitidos anteriormente, o plano abrange todos os 23 milhões de acres da reserva. O documento autoriza a exploração de hidrocarbonetos em 11,8 milhões de acres, região com um potencial de produção estimado em 549 milhões de barris de petróleo. O Departamento calcula que as terras disponibilizadas concentrem cerca de três quartos do petróleo e mais da metade do gás natural com viabilidade econômica da reserva. O plano também permite a construção de oleodutos e gasodutos. As obras viabilizariam o transporte da produção extraída do Mar de Chukchi e de Beaufort, no Ártico, e a conexão com o oleoduto Trans-Alaska. Além disso, a proteção de áreas críticas para o equilíbrio ambiental e para a manutenção das comunidades que vivem na região foi ampliada em quase 50%. Apesar da administração alegar que as preocupações ambientais e as necessidades energéticas do país foram equacionadas de maneira equilibrada, representantes republicanos do Alasca consideraram o plano muito restritivo quanto à exploração. Os congressistas também afirmaram que as rotas para a construção de oleodutos não são realistas. Por outro lado, alguns grupos ambientalistas pediram mais proteção para a região.