Relatório liga militares chineses a ciberataques nos EUA
Um relatório divulgado, no dia 19, por uma empresa de segurança de rede apontou que ataques virtuais contra os EUA partiram de uma unidade militar na China. Segundo a Mandiat, o rastreamento de dados indicou que as ações tiveram origem em um quartel militar na cidade de Xangai. Os alvos foram organizações e agências do governo, além de empresas privadas e corporações que atuam em setores de infraestrutura crítica. A Casa Branca afirmou que o relatório reforça evidências sobre ciberespionagem chinesa. Documentos recentes de inteligência apontam a China como responsável por roubos de propriedade intelectual através de ataques virtuais. Há anos, funcionários do governo culpam os chineses por infiltrações na redes de computadores nos EUA, mas as reclamações em Washington têm se tornado notórias nos últimos meses. A administração Obama planeja discutir a questão com a nova liderança chinesa em breve, esperando encontrar maior cooperação dos dirigentes. Para especialistas, o aumento das provas pode forçar Pequim a um diálogo mais aberto, o que marcaria uma mudança da relação entre os dois países nessa área. As revelações colocam a segurança cibernética em destaque. Na semana passada, o presidente Barack Obama emitiu ordens executivas que determinam padrões para empresas que queiram reforçar suas defesas. O governo chinês nega as acusações e afirma que a situação é oposta, com os EUA sendo uma das principais fontes de ciberataques contra a China.