Líderes do partido republicano anunciaram, no dia 18, um plano para o aumento do limite da dívida pública dos EUA. Os republicanos devem apresentar um projeto de lei para votação na Câmara na próxima semana. A proposta conteria aumento do teto da dívida com duração aproximada de três meses. Neste período, a proposta exigiria a aprovação do orçamento federal pelo Senado. Caso os senadores não passem um projeto de orçamento, os salários de todos os congressistas ficariam retidos após a data limite. O plano recebeu apoio de representantes conservadores influentes, como Jeb Hensarling (R-TX), Tom Price (R-GA), Jim Jordan (R-OH) e Steve Scarlise (R-LA). De acordo com o projeto, os republicanos concordariam em manter o nível de gastos discricionários estabelecido pelo Budget Control Act de 2011, sem utilizar o teto da dívida pública para pressionar por novas reduções. Os cortes automáticos, que começariam em janeiro e foram adiados por dois meses, pela legislação que evitou o abismo fiscal, permaneceriam vigentes. A proposta republicana, no entanto, gera incertezas dentro do próprio partido. Congressistas afirmam que a legislação viola a 27a. Emenda, que proíbe mudanças nos salários de parlamentares até que o próximo Congresso tome posse. Analistas também questionam se todos os republicanos apoiaram o plano, uma vez que ele não estabelece novos cortes nos gastos públicos. Por outro lado, democratas receberam a proposta positivamente. O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, pediu ao Congresso agilidade na aprovação de um novo aumento do limite da dívida.