Obama apresenta medidas para controle de armas

O presidente Barack Obama divulgou, no dia 16, medidas para reforçar os regulamentos sobre armas de fogo nos EUA. A iniciativa foi impulsionada pela tragédia na escola primária em Newtown, Connecticut, que vitimou 27 pessoas em dezembro. O episódio foi apenas o mais recente em uma série de casos envolvendo a utilização de armamentos. Obama assinou 23 ações executivas visando conter a violência por armas de fogo no país. Dentre as medidas, destacam-se maior rigor na verificação de antecedentes de compradores de armas, repressão ao tráfico de armamentos, e proposta de proibição de venda de armamento militar, pentes de grande capacidade e munição perfurante. As propostas ainda incluem maiores esforços em programas de saúde mental e novas medidas de segurança nas escolas. As iniciativas geraram opiniões contrárias no Congresso e junto a grupos de interesse. O senador Marco Rubio (R-FL) acusou o presidente de rejeitar a Segunda Emenda da Constituição, que garante o direito de porte de armas aos cidadãos. Já o senador Rand Paul (R-KY) afirmou que trabalhará no Legislativo para impedir a aplicação das medidas. O National Rifle Association (NRA), maior lobby de armas de fogo do país, emitiu comunicado criticando o presidente. Segundo o NRA, a violência nas escolas não será resolvida com restrições ao porte de armas, mas sim com maior segurança nas instituições de ensino. Outros especialistas ressaltaram a moderação das propostas de Obama. Na verdade, as medidas são apenas memorandos e propostas de atuação emitidos ao Congresso e outras agências, e seu real impacto ainda é incerto.

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