A Energy Information Administration divulgou, no dia 5, que a produção de energia nos EUA continuará crescendo mais rápido do que o consumo doméstico até 2040. De acordo com as projeções, a participação das importações no consumo de energia do país deve cair de 19% em 2011 para 9% até 2040. A queda se deve à expansão da oferta nacional de gás e de petróleo, ao aumento do uso de biocombustíveis e à diminuição da demanda por energia. A produção interna de petróleo cru deve aumentar de quase 6 milhões de barris por dia (bpd) em 2011 para 7,5 milhões bpd em 2019. O crescimento se deve, sobretudo, às novas técnicas de exploração de petróleo de xisto. A produção pode começar a declinar a partir de 2020, chegando a 6,1 milhões bdp em 2040, à medida que os campos se tornem operacionalmente mais caros. Da mesma forma, o crescimento da produção de gás natural deve superar a expansão da demanda doméstica, tornando o país um exportador do recurso em 2020. A participação de fontes renováveis na geração de eletricidade também crescerá de 13% em 2011 para 16% em 2040. O relatório prevê diminuição do consumo interno de gasolina, principalmente devido ao aumento da eficiência energética de veículos durante a administração Obama. Segundo análise recente do Conselho Nacional de Inteligência, o país vai entrar em uma era de independência energética. O Conselho considera que esse fato contribuirá para que os EUA mantenham a liderança mundial nas próximas décadas, apesar de seu declínio econômico relativo. O mesmo documento indica que o país perderá o posto de primeira economia do mundo para a China até 2030.