Durante a 15a. rodada de negociações da Trans-Pacific Partnership (TPP), diferentes grupos setoriais nos EUA chamaram atenção para temas a serem definidos antes do final das discussões. A nova rodada acontece entre 3 e 12 de dezembro na Nova Zelândia, e criou expectativas após membros da parceria declararem a intenção de concluir as negociações em 2013. No dia 4, uma carta de 24 senadores e com o apoio de sindicatos, foi endereçada ao presidente Barack Obama exigindo seis objetivos específicos que precisam ser negociados. Dentre os tópicos, a carta alerta principalmente para um reforço das provisões de direitos trabalhistas e das disposições para proteção contra manipulação cambial. Além disso, é citada a necessidade de regras de origem mais fortes e disciplina sobre empresas estatais. Por último, o documento aponta que a TPP não deve afetar os programas domésticos de estímulo à compra de produtos nacionais pelo governo (Buy America), e pede proteção contra medidas que incentivem o deslocamento de empregos nos setores de manufatura e serviços. A Câmara de Comércio dos EUA também identificou questões a serem resolvidas. Além de regras sobre empresas estatais, a Câmara defende proteção à propriedade intelectual e o livre fluxo de dados eletrônicos através das fronteiras dos países da parceria. O órgão destaca ainda que, se os EUA obtiverem sucesso em tais áreas, o país poderia até melhorar suas ofertas de acesso a mercados. O acordo da TPP é de grande importância para o futuro da economia e da criação de emprego no país, uma vez que os demais integrantes do bloco representam 40% de suas exportações de mercadorias.