OTAN autoriza implementação de antimíssil na Turquia

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) autorizou, no dia 4, a instalação de um sistema antimíssil na fronteira turca com a Síria. A decisão responde à solicitação da Turquia, que é membro da aliança militar e teme a propagação do conflito sírio para seu território. EUA, Alemanha e Holanda fornecerão as baterias antimísseis para o sistema, que  começará a operar no início de 2013. O aparato defensivo será configurado apenas para interceptar mísseis sírios em território turco, e não será usada para proteger a população síria ou ajudar os opositores. Apesar do apoio de Ancara às forças de oposição ao regime Assad, a aliança também declarou que a ação não tem o objetivo de interferir no confronto na Síria. O pedido turco, no entanto, ganhou urgência nos últimos dias. As forças de Assad intensificaram ataques aéreos a regiões perto da Turquia que são controladas pela oposição. Além disso, no dia 3, os EUA divulgaram suspeitas de que o regime sírio deslocou suas armas químicas, levando o presidente Barack Obama a alertar que o uso do arsenal teria graves consequências. No dia seguinte em Washington, senadores aprovaram uma legislação solicitando que o Pentágono estude opções militares, incluindo a criação de uma zona de exclusão aérea, para conter os ataques aéreos aos rebeldes. Segundo a OTAN, a instalação do sistema, que também é capaz interceptar ataques de aviões, não indica a intenção de se criar uma zona tampão entre a Turquia e a Síria ou um bloqueio aéreo. Analistas, no entanto, argumentam que as baterias Patriot facilitariam operações desse tipo.

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