A vitória de Barack Obama na eleição do dia 6 foi bem recebida por líderes de outros países. Representantes de países europeus, como França, Alemanha e Reino Unido, parabenizaram o presidente no dia seguinte. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também felicitou Obama. Apesar da percepção entre analistas de que Netanyahu teria favorecido Mitt Romney durante a campanha, o primeiro-ministro afirmou que a aliança estratégica entre EUA e Israel está mais forte do que nunca. Líderes de países dos Brics, como a brasileira Dilma Roussef e o chinês Hu Jintao, congratularam Obama. Hu elogiou o presidente pelos progressos alcançados em seu primeiro mandato. Apesar das disputas comerciais entre os dois países e do crescente foco estratégico dos EUA na Ásia, especialistas afirmam que a posição moderada de Obama era vista pelos chineses como uma alternativa melhor do que a de Romney. Durante a corrida eleitoral, o republicano afirmou que classificaria a China como manipuladora de câmbio, o que levaria a retaliações econômicas. O governo indiano demonstrou apoio ao democrata, embora membros do setor privado indiano se preocupem com a crítica de Obama a empresas que transferem operações e postos de trabalho dos EUA para o exterior. Boa parte dessas transferências são direcionadas para a Índia. Segundo analistas, a reeleição de Obama foi bem recebida internacionalmente por representar a continuidade de uma política externa já conhecida.