O último relatório de empregos divulgado antes das eleições indicou a criação de mais postos de trabalho do que o previsto, apesar do aumento da taxa de desemprego. De acordo com os dados publicados pelo Departamento de Trabalho, no dia 2, a taxa de desemprego de outubro se fixou em 7,9%, com acréscimo de 0,1% em relação ao mês de setembro. O aumento no índice foi ocasionado pelo maior número de pessoas procurando novas colocações, assim contabilizadas como desempregadas. Apesar disso, os dados apresentados pelo Departamento se mostraram significativamente positivos, com a criação de 171 mil novos postos de trabalho. Os setores que mais incorporaram novos trabalhadores foram os de serviços de negócios, com 51 mil postos; saúde, com aproximadamente 30 mil; e comércio varejista, com 36 mil. Outro aspecto positivo foi a revisão dos índices de meses anteriores. Entre julho e setembro, foram criados em média 173 mil empregos por mês, mais do que o dobro do ritmo do 2o. trimestre. O resultado confirma a tendência de criação de emprego nos últimos 25 meses. A geração de empregos também confirma uma tendência declinante, apesar de não estável, da taxa de desemprego. Para especialistas, é improvável que o relatório divulgado impulsione mais uma ação do Fed. Com o anúncio realizado em setembro, sobre novo plano de relaxamento quantitativo (QE3), o Fed já tinha se comprometido com estímulos até que o mercado de trabalho mostre resultados significativos.