Energia e Meio Ambiente

Nova falência reforça crítica aos incentivos à energia limpa

Os incentivos da administração Obama à energia renovável voltaram a ser alvo de críticas. No dia 16, a A123 Systems, uma fabricante de baterias para carros elétricos dos EUA, declarou falência. Os bens da empresa, entretanto, não serão liquidados. O setor de produção de peças automotivas da A123 deve ser vendido para outra empresa do país, a Johnson Control. O anúncio afeta os esforços da administração para incentivar o mercado de veículos elétricos e a produção de baterias de alta tecnologia. A empresa já havia recebido US$ 132 milhões de um total de US$ 249 milhões concedidos pelo Departamento de Energia (DOE). Como parte de um pacote de estímulo à economia de 2009, o DOE destinou US$ 90 bilhões ao financiamento de projetos de energia limpa. Desde então, duas das trinta produtoras de componentes para carros elétricos beneficiadas faliram. O fracasso do investimento alimenta críticas ao presidente Barack Obama em meio à eleição presidencial. Os casos de falência têm sido destacados pelo candidato republicano à presidência, Mitt Romney, como sinal da ineficiência federal. O republicano defende padrões mais rígidos para os programas de garantias de empréstimos do DOE. A administração rebate as críticas, argumentando que o número de fracassos entre os projetos é muito inferior ao de investimentos bem sucedidos. Apesar disso, analistas acreditam que, mesmo que Obama seja reeleito, uma nova inversão de dinheiro nas iniciativas do setor parece improvável no curto prazo.

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