Energia e Meio Ambiente

Carvão ganha importância em corrida presidencial

A indústria do carvão tem sido um dos principais temas da campanha presidencial desse ano. As atividades da indústria se concentram em estados como Virgínia, Pensilvânia e Ohio, onde a disputa eleitoral é acirrada. A busca por votos nesses estados explica parte do destaque dado ao assunto pelos candidatos. Desde 2008, o consumo de carvão para geração de energia caiu 10% nos EUA. Como consequência, muitas usinas termoelétricas foram fechadas, afetando a oferta de emprego nessas regiões. A estratégia republicana na campanha tem sido responsabilizar a administração Obama e as regulações da Agência de Proteção Ambiental pela crise no setor. Em 2011, a agência criou limites para a emissão de gases pelas usinas. Diante disso, o candidato republicano Mitt Romney tem afirmado que estimularia a produção doméstica de combustíveis fósseis e diminuiria as regulações ambientais. Diferentemente de seu adversário, o plano do presidente Obama é diversificar as fontes de energia e desenvolver a tecnologia de carvão limpo. Segundo a campanha democrata, os empregos na mineração cresceram 10% em Ohio desde 2008. Com a perda de espaço do carvão no mercado doméstico, as exportações do mineral cresceram nos EUA e devem bater recorde esse ano. Apesar disso, Romney afirma que o presidente teria declarado uma “guerra contra o carvão”. No entanto, segundo analistas, o declínio da indústria se deve principalmente à queda nos preços domésticos do gás natural, o principal substituto do recurso. Para especialistas, as regulações ambientais ainda não tiveram grande impacto, uma vez que estão sendo questionadas no judiciário.

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