O Departamento de Trabalho divulgou, no dia 7, que o índice de desemprego recuou de 8,3% em julho para 8,1% em agosto. Segundo relatório, os setores de alimentação, serviços técnicos e saúde foram os principais responsáveis pelos 96 mil novos postos de trabalho, embora muito abaixo da expectativa de 125 mil. A média de criação de empregos em 2012 tem sido de 139 mil por mês, enquanto em 2011 era de 153 mil. O Departamento revisou a criação de postos em julho, passando de 163 mil para 141 mil. O relatório também aponta que a principal causa para a diminuição do índice de desemprego é a retirada de 368 mil pessoas da força de trabalho, já que muitos desistiram de procurar ocupação. Para calcular a taxa, o governo inclui apenas os indivíduos que afirmam procurar emprego. Em agosto, a força de trabalho do país atingiu 63,5%, menor índice em 31 anos. De acordo com economistas, o relatório é mais uma evidência de que a recuperação da economia ainda é fraca e da necessidade de atuação do Federal Reserve. Na semana passada, Ben Bernanke, presidente do Fed, já havia expressado preocupação com o índice de desemprego, que está acima de 8% desde fevereiro de 2009. Após o relatório, aumentaram as expectativas sobre uma nova ação do Fed para impulsionar o crescimento econômico. Especialistas esperam uma ação incisiva, como novo programa de relaxamento quantitativo (QE3) ou a manutenção da taxa de juros perto de zero até 2015. A próxima reunião do comitê gestor do Fed acontece nos dias 12 e 13 de setembro.