Isaac acende debate sobre assistência em desastres

A tempestade tropical Isaac chegou à costa dos EUA, no dia 29, causando enchentes e trazendo à tona o debate político sobre assistência em desastres naturais. Analistas indicam que a Agência Federal de Gestão de Emergências vai precisar de mais do que o US$ 1,5 bilhão restante no fundo especial para desastres para custear os reparos da tempestade. Por outro lado, de acordo com os gatilhos automáticos de cortes no orçamento, o programa de satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, agência nacional de meteorologia, pode sofrer reduções de US$ 182 milhões em 2013. Dentre outras funções, o programa é essencial na previsão e medição dos impactos de furacões e tempestades. Dessa maneira, congressistas podem ter de discutir a possibilidade de aumento nos gastos federais ao mesmo tempo em que precisam de um plano para a redução do déficit. Republicanos defendem que gastos com assistência em emergências devem ser compensados com reduções em outras áreas. Democratas estão menos preocupados com as compensações, afirmando apenas a necessidade auxiliar na reconstrução de maneira rápida e eficiente. Também há expectativa na resposta do governo ao furacão Isaac. A então administração Bush foi muito criticada pela vagarosidade na assistência às vítimas do furacão Katrina, em 2005. Estimativas apontam que o desastre causou danos entre US$ 108 e 156 bilhões. Apesar de cientistas afirmarem que Isaac é bem mais fraco do que Katrina, vários estados já declararam estado de emergência, entre eles Louisiana, Flórida, Mississippi e Alabama.

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