Crescimento do PIB não afasta risco de desaquecimento

A economia dos EUA cresceu a uma taxa de 1,7% no segundo trimestre de 2012, de acordo com o Bureau de Análises Econômicas, órgão do Departamento de Comércio. Os dados, divulgados no dia 29, mostram um aumento em relação à estimativa anterior de 1,5%. Ainda assim, o índice é inferior aos 2% de crescimento apresentados no primeiro trimestre do ano, e aos 4,1% do último trimestre de 2011. A melhora foi atribuída ao aumento nos gastos de consumo. Além disso, houve fortalecimento das exportações, que cresceram a uma taxa de 6%. A redução em gastos do governo foi menor do que estimado anteriormente, ficando em 0,9% ao invés de 1,4%. Os novos dados mostram um crescimento adicional de US$ 6,5 bilhões no PIB, totalizando US$ 13,56 trilhões. A lenta expansão da economia em relação a trimestres anteriores vêm sendo influenciada pelo pelos baixos níveis de consumo e investimentos em ativos imobilizados residenciais e não-residenciais. A administração Obama enfatizou o crescimento contínuo por 12 trimestres desde o período de recessão findo em 2009. No entanto, a taxa de desemprego continua acima dos 8%, tendo fechado o último mês em 8,3%. É esperado que o índice continue nesse patamar até o fim do ano. Devido aos riscos de uma desaceleração da economia do país pelo 3o. trimestre consecutivo, o FED pode ser levado a adotar medidas adicionais de estímulo na próxima reunião da agência, agendada para os dias 12 e 13 de setembro.

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